domingo, 6 de março de 2011

Senda

Sou uma ma perdedora,
Sempre fui.
Isso me faz querer lutar.
E as pedras que encontro no caminho recolho
E guardo em silencio.
Eu posso construir tanto um poco com elas
Quanto um castelo.
Isso faz de mim uma inconstante.
Nao sei por que me importo com as pessoas
Mas tambem nao sei o que me faz abandona-las logo em seguida,
Nao sem antes morrer um pouco por dentro.

O caminho que escolhi percorrer
Que era de terra, foi asfaltado
Por mais que eu procure
Nao ha pedras pra recolher mais
Saio na mesma encruzilhada
E parto sempre da mesma senda
Escolho o caminho da esquerda
Quando raciocino
Escolho o caminho da direita
Quando intuo.
Corto por um atalho ou volto
Quando o cao negro se encontra no caminho
Mas ele reaparece na proxima estrada.

Viro uma carta
Eh a roda da fortuna
Sinto um glimpse de sorte
E a roda girando
Me diz que a vida continua sem piedade.

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